sábado, dezembro 31, 2005

FELIZ 2006
QUE SEJA O ANO DA CONCRETIZAÇÃO DOS VOSSOS ANSEIOS

segunda-feira, dezembro 26, 2005

Ainda o espírito de Natal...

Um grupo de jovens limianos, da JSD, deram uma parte do seu tempo de férias escolares à solidariedade. Recolheram brinquedos, roupas e alimentos para tornar melhor o Natal dos mais necessitados do concelho de Ponte de Lima. E, na distribuição desses bens, efectuada em conjunto com a Conferência Vicentina, viram com os seus próprios olhos aquilo que passa, despercebido ou é escondido das evidêcnias. pobreza e miséria. É para estes lados que a política se deve virar. É precisamente aá, junto dos mais necessitados, que a política faz sentido. Parabéns.

José Ernesto Costa editou mais um volume da sua obra "Crónicas de um outro tempo". Tal como o primeiro volume, é uma viagem ao passado de Ponte de Lima, através das suas gentes, sobretudo dos limianos anónimos que não eram colunáveis ou que não eram notícia. Mas que fizeram sempre parte do quotidiano de um concelho castiço e único. Reviver ou conhecer uma componente essencial da sociologia de Ponte de Lima, através dos usos e costumes, das "estórias", do sotaque e das palavras que só em Ponte de utilizavam é um prazer único, polvilhado com a boa disposição e o papel essecnial da imagem. As imagens que, noutros tempos eram tão raras mas que José Ernesto Costa tem regatado das arcas para nosso encanto.

domingo, dezembro 25, 2005

QUE TODOS OS DIAS SEJA NATAL. QUE O ESPÍRITO NATALÍCIO PERMANEÇA DENTRO DE NÓS.

Esta não é uma época como as outras. Mas devia ser. Ou melhor todas as outras épocas do ano deviam ser como esta. A amizade está em cada rosto, a compreensão preenche o espaço público, a solidariedade é o primeiro de todos os sentimentos. O espírito natalício é especial, e especiais são as pessoas no Natal. Que bom seria que, auqlea frase feita - "que seja Natal todos os dias" - se transformasse realidade e que os sentimentos desde sempre associados a esta época se estendessem por todos os dias do ano. O mundo seria melhor, todos seríamos muito melhores.

Poluição no Rio Labruja
Só não vê quem não quer. E pior do que o cego é aquele que não quer ver...
O Rio Labruja é, ciclicamente - e mais frequentemente do que se pensa - vítima de agressões ambientais, muitas deles provocadas por descargas oriundas das inúmeras pedreiras de Arcozelo. A índústria do granito é importante na débil economia do concelho de Ponte de Lima, empregadora de muitas famílias, expoente do artesanato local, etc., etc.
Mas, sem descurar estes aspectos, sem dúvida importantes, não podemos esquecer a outra face da moeda, também ela de enorme delicadeza para o concelho e para as suas gentes. O Ambiente. A degradação ambiental, tanto ao nível das águas como da paisagem é evidente e degrada-se ainda mais cada dia que passa. Só não vê esta realidade quem não quer. E só por falta de vontade política se pode compreender este deixa andar, este desleixo, esta incúria que, antes de mais, prejudica os empresários e todos aqueles que, dia após dia, trabalham o granito em condições pouco dignas e que, a qualquer momento, fruto desta fuga para a frente, poderão ficar sem o seu sustento diário.
Por isso, é necessário ordenar, criar regras, impor regras de higiene e seguranças no trabalho, regras de protecção ambiental e regras fiscais para que o bem comum gere também receitas para a sua protecção. Parece simples, mas quando a política se deixa sobrepor por outras lógicas, o resultado é mau para quase toda a gente, excepto para uns quantos ,muito poucos, que lucram muito e pagam pouco, à custa de uma das maiores riquezas do concelho de Ponte de Lima: o ambiente e a paisagem.

A PSP e Ponte de Lima
Foi tornado público na semana que agora termina um estudo que aponta para a possibilidade de encerramento das esquadras da PSP que servem comunidades com menos de 15 000 habitantes, entre aqs quais se encontra a de Ponte de Lima. Esta notícia sugere algumas reflexões:
- Nenhuma das localidades onde foram encerradas esquadras ou postos da PSP, viram melhorada, ou mesmo mantida, a qualidade e eficácia do policiamento;
- Os meios escassos, para a sua área de intervenção, da GNR em Ponte de Lima tornar-se-iam tremendamente insuficientes com a assumpção de responsabilidades também na zona urbana. Nem mesmo que os seus meios humanos e materiais triplicassem, a paridade do serviço relativamente à actualidade, estaria garantida;
- Esta sitaução seria profundamente agravada com a também anunciada intenção de encerramento dos posto da GNR de Lanheses que serve também freguesias do concelho de Ponte de Lima;
- Ponte de Lima tem uma estrutura e uma cultura urbana, sendo uma localidade em desenvolvimento e com uma zona urbana em clara expansão em termos populacionais e de área, centro de um eixo estratégico em termos de vias de comunicação, onde diariamente passam ou acorrem muitas centenas de pessoas. Por isso, não pode ser vista como um mero número (os tais 15 000), mas como uma realidade dinâmica que necessita de mais e melhores meios de segurança;
- A realidade rural do concelho é também muito complexa, com a sua dispersão e dimensão. 51 freguesias´onde urge velar pela segurança de pessoas e bens, face a desafios e problemas cada vez maiores e mais complexos é uma tarefas que todos devemos exigir e reclamar. Estes desafiosnão se resolvem com diminuição de meios e com alargamento das áreas de intervenção.
- Nesta, como noutras questões relativas à segurança das pessoas e bens, exige-se bom senso e ponderação. Ponte de Lima não pode permitir que esta hipótese seja sequer colocada.

Este problema exige uma resposta política e enérgica. Não é suficiente a resposta da Câmara Municipal propondo-se a largar a zona urbana para manter a PSP. É fundamental dizer frontalmente não e tomar medidas para tal. O que Ponte de Lima quer são mais meios para fazer face aos problemas actuais e, perante mais área de intervenção para a PSP, são necessários mais meios. Ponto final.
A Junta de Freguesia de Ponte de Lima também já tomou posição.

sábado, dezembro 24, 2005

UM FELIZ NATAL
COM MUITA PAZ
E MAIS COMPREENSÃO

quinta-feira, dezembro 08, 2005

POIS É...

Mia Couto, conhecido escritor moçambicano, numa oração de sapiência, recentemente proferida no seu país natal, referiu "sete sapatos sujos" que temos, ou devemos descalçar. Estes não passam de preconceitos, de defeitos que teimamos em esconder, mesmo de nós próprios ou, então, que teimamos em pensar que são defeitos dos outros e não os nossos.
Assentam, que nem uma luva, a Ponte de Lima e, sobretudo, à sua classe política.
São os seguintes:

1. A ideia de que os culpados são sempre os outros;
2. A ideia de que o sucesso não nasce do trabalho;
3. O preconceito de que quem critica é um inimigo;
4. A ideia de que mudar asa palavras muda a realidade;
5. A vergonha de ser pobre e o culto das aparências;
6. A passividade perante a injustiça;
7. A ideia de que, para sermos modernos, temos que imitar os outros.